quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Criança é morta pela polícia na Maré
Encontro sobre "Direitos Humanos e Missão da Igreja", nesta terça dia 9/12/08
Local: Instituto Central do Povo
Endereço: Rua Rivadávia Correia, 188, Saúde, Rio de Janeiro, RJ
Data: 09 de dezembroHorário: às 14h
A entrada é franca
Para mais informações: : 2220 3380, falar com Regina.
Ou via e-mail: cfernandes@iser.org.br
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quarta-feira, 26 de novembro de 2008
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Até o fim de Novembro...
Acompanhe a AGENDA, sempre atualizada, que disponibilizamos na coluna lateral.
AGENDA (fim de Novembro de 2008)
dia 24 - 9h às 17h - Fórum: Segurança Pública e Cidadania. Realização: Rio de Paz. Local: ABI- Associação Brasileira de Imprensa Auditório Oscar Guanabarino - 9º andar. Rua Araújo Porto Alegre, 71 Centro - Rio de Janeiro. www.riodepaz.org.br
dias 26 a 30 - V Feira Nacional da Agricultura Familiar e da Reforma Agrária. Local: Marina da Glória, Rio. Realização: Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
dias 27 a 30 - FO.CO.S (Fórum de Conscientização Social). Realização: Igreja Batista Betânia. Local: Estrada Manoel Nogueira de Sá, 538 Jardim Sulacap / Sulacap - Mallet Rio de Janeiro - RJ Brasil. www.ibbetania.com
dia 29 - 17h - Encontro do FALE - Rio. Discutiremos o documento SINCRONIA, que lança as bases do trabalho com a Rede Fale. Local: Igreja Batista Itacuruçá. mais info: pedrojustica@gmail.com. www.fale.org.br
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terça-feira, 4 de novembro de 2008
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Boletim de Oração (FALE)
"Seja Participante ativo do nosso Boletim de oração! Interceda, peça e comente suas ações." (extraído do Boletim de Novembro/2008)
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
FALE no RJ (2)
Leia aqui o relato de Caio César Marçal, coordenador da Articulação Nacional do FALE e conselheiro do CONJUVE.
sábado, 25 de outubro de 2008
Fale no RJ
Os encontros nessas três cidades foram importantes para apresentar as propostas do FALE para muitos jovens, que hoje já atuam em igrejas locais e/ou com movimentos como a ABUB (Aliança Bíblica Universitária do Brasil, o EPJ (Evangélicos Pela Justiça), o CARE (Capacitados para Repartir) e o Alfa & Ômega. Pessoas de pelo menos 8 igrejas diferentes estavam reunidas, sendo que várias delas decidiram fazer parte de um grupo local do FALE. Hoje ainda não existem grupos locais do FALE em nenhuma dessas três cidades, não existe um corpo efetivo de pessoas levantando uma agenda local para a ação. Os encontros em Niterói e no Rio foram realmente momentos muito bons para a articulação.
Em todos os encontros contamos com a participação e o apoio das igrejas locais (membros e pastores) que nos receberam, e por isto agradecemos à Igreja Presbiteriana de Vila Isabel e à Igreja Cristã da Aliança.
Há muita coisa ainda a ser consolidada em próximos encontros e reuniões, mas esse final de semana de articulação foi decisivo para a mobilização de pessoas que já entenderam que é preciso buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua Justiça!
Junte-se a nós e FALE em favor da justiça!
contatos:
pedrojustica@gmail.com (Rio de Janeiro - Pedro)
hets25@hotmail.com (Seropédica - Ednaldo)
domingo, 19 de outubro de 2008
Capelania Hospitalar
Pedidos de oração:
*pacientes
*pelo capelão Pastor Miguel Kopanishyn
*pela capelã Silvia Migueis (coordenadora da pediatria)
*equipe de capelania e de saúde
*pelo hospital
*banco de leite
*outras necessidades
Veja isso como um desafio!
Um texto bíblico para refletir: Mateus 25. 35-40
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Um grito contra a injustiça!
O encontro foi realizado como uma forma de grito lançado pelo pastor Marcos, pastor da PIB em Centenário, contra a injustiça. Em Agosto, vários jovens envolvidos com o tráfico foram mortos pela polícia. Quase não foi notificado na mídia.
A mídia e a sociedade legitimam essas mortes pelo fato daqueles jovens estarem envolvidos no tráfico. Leandro tinha 17 anos, chegou a participar da PIB em Centenário, e morreu 8 meses depois de entrar para o tráfico.
Os cristãos não podem legitimar a morte de ninguém. Nem de um jovem que se envolve no crime.
No evento, o pastor Ariovaldo Ramos (Visão Mundial) lembrou-nos de que é preciso:
“ ...rever o conceito de progresso no Brasil. O progresso não pode ser medido em números. O progresso tem que ser medido em transformação social e em dignidade humana.”
Comentou ainda que geralmente quem assume o poder no Brasil, não assume o serviço e isto não pode mais ser tolerado.
A seguir um trecho do e-mail do Pastor Marcos (PIB em Centenário) falando da tragédia ocorrida:
"...a "chapa-ficou-quente" em Centenário. Intenso tiroteio na região conhecida como Lagoinha, Santuário, Morro do Sapo. Tudo na Vila Centenário.
Os 10 mortos faziam parte de nossa comunidade. Entre eles um que até ano passado estava como membro de nossa Igreja. Em meu último aconselhamento com ele, disse-lhe que sua escolha estava errada, mas que Deus e eu o amaria sempre. Disse a ele: Te amarei até na hora que precisar fazer seu Culto Fúnebre. Sua escolha não é de vida, mas de morte.
Fato é que ele foi alvejado e morto naquela operação policial. Entre os 16 corpos (10 do Centenário e 6 do Capivari) que estavam no IML o dele era o mais inteiro. Uma bala de metralhadora do coração. Um "rombo" naquele corpo, um "rombo" no nosso coração.
Levamos o corpo do nosso Leandro Rodrigues Gomes, 17 anos, para o Culto que aconteceu na sede do nosso Centro Social..."
Realmente, é muito difícil pedir para um indivíduo ou para um grupo de pessoas levantar a voz contra o poder das armas, do tráfico, da polícia, das milícias, dos coronéis. Diante da violência que podemos fazer? Como mudar essa realidade que se repete constantemente no Rio de Janeiro?
domingo, 21 de setembro de 2008
Participação política e juventude evangélica
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
O que é Missão Integral?... sábado dia 6
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JUSTIÇA EM DEBATE sobre Missão Integral, com o Pastor Israel Belo de Azevedo.
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HORÁRIO: 18h
LOCAL: Igreja Batista Itacuruçá, Salão Allen.
DATA: Sábado 6 de Setembro de 2008
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mais informações: pedrojustica@gmail.com
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"Como me libertar, se os meus próprios irmãos são aqueles que me oprimem?"
(O que é Missão Integral?, Israel Belo de Azevedo)
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Chacina de Vigário Geral: 15 anos
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
II Seminário de Políticas Públicas de Juventude
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terça-feira, 5 de agosto de 2008
Mês da Juventude na PIBSG e Fórum R.E.V.E.R. (AGOSTO)
VIDA CRISTÃ À LUZ DA MISSÃO INTEGRAL
Com o objetivo de desafiar a igreja, especialmente os jovens, ao compromisso de viver a missão integral em todos os aspectos de sua vida diária, durante o mês de agosto de 2008 – Mês da Juventude, a Primeira Igreja Batista em São Gonçalo e o Ministério Lançadores de Rede promovem uma ampla reflexão sobre as marcas e desafios de um Evangelho Radical.
Diversas preleções serão realizadas por meio de uma abordagem simples e contextualizada sobre o estilo de vida radical proposto por Jesus em seu discurso sobre as “bem-aventuranças” com o propósito de que cada pessoa seja capaz de perceber os desafios que a cercam em sua própria realidade e possa respondê-los à luz da missão integral.
Estão confirmadas as participações do Pastor e historiador Ziel Machado, Secretário Regional da Comunidade Internacional de Estudantes Evangélicos (CIEE América Latina) e do Pastor Olgálvaro Bastos Jr, Coordenador do Tribal Generation América Latina.
No dia 09 de Agosto, a partir de 15h, na sede da PIB em São Gonçalo, será realizada a primeira edição do Forum R.E.V.E.R – Reflexão, Engajamento e Visão para um Evangelho Radical, um espaço de diálogo e troca de experiências sobre os principais aspectos sociais do nosso tempo e suas implicações para a agenda missionária da igreja. Sob o tema “Quem se compromete com seu tempo, deixa marcas na história”, o evento promove uma Mesa de Discussão impulsionada a partir da exibição do documentário “Ilha das Flores”, de Jorge Furtado, com foco em temas atuais como a sociedade de consumo, desperdício e desigualdade social. Participam da mesa o Sociólogo e Diretor Pedagógico do ICEC (Instituto Cristão de Estudos Contemporâneos) Gedeon Alencar, o Coordenador Executivo da ONG de circo social “Se Essa Rua Fosse Minha” Cláudio Barria e o Ministro de Educação Religiosa da PIB em São Gonçalo, Jonathan Bahia.
Como resultado prático dessa iniciativa, estaremos desenvolvendo no dia 23 de agosto de 2008 uma ação de extensão junto à comunidade em Bairro das Palmeiras, na cidade de São Gonçalo, que irá consistir na disponibilização à população local de atendimento médico e consultoria jurídica e no desenvolvimento de atividades culturais e recreativas, cultos nos lares, além da inauguração de uma Biblioteca Comunitária.
A abertura do Mês da Juventude e do Forum R.EV.E.R será na sexta-feira, dia 08 de Agosto de
2008 às 19:30h.
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Mais Informações:
Liana Santos
Tel.: 21 - 26050362 ; 21 - 82332533
lianinhavs@gmail.com
Rua Cel. Moreira Cesar, 175, Centro – São Gonçalo
http://www.lancadoresderede.com/
terça-feira, 22 de julho de 2008
Justiça Social Também é Vida Devocional
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Existe uma forte tendência do ser humano em querer separar matéria e espírito. Desta percepção fragmentada da vida surge uma outra separação: a que é feita entre justiça e espiritualidade. São muito comuns os discursos religiosos, no meio cristão, que tratam da espiritualidade como algo que diz respeito apenas ao indivíduo, ao seu interior, à sua subjetividade. Estes tratam freqüentemente da espiritualidade, da fé e da própria verdade do Evangelho de Jesus Cristo como algo abstrato, etéreo, flutuante, pairando sobre a terra. Mas a fé é algo concreto, fincado no chão, que se relaciona diretamente com os contextos e os problemas que nos envolvem.
Temos que nos perguntar então o que significa dizer que justiça social também seja vida devocional. Em primeiro lugar, não significa reduzir a vida devocional, a vida de fé, a espiritualidade genuinamente evangélica[1] a meras práticas sociais. Declarar que justiça social também seja vida devocional é compreender que a prática e a busca da justiça são partes integrantes essenciais à fé cristã (Miquéias 6: 8; Mateus 5: 6 e 6: 33). Quando pretendemos ser seguidores de Cristo sem levar em conta a dimensão da justiça, estamos vivendo um evangelho capenga, mutilado. Esta mensagem parcial, partida, incompleta, não é de modo algum o Evangelho de Jesus.
Para vivermos a Boa-Nova de Jesus de maneira integral precisamos levar em consideração toda a sua vida aqui na Terra: seu nascimento, as obras que realizou em seu ministério, as parábolas que contou, o resgate da Lei que realizou a partir do amor e da defesa da vida, o jeito como olhou e cuidou do ser humano, sua morte e ressurreição. A verdade do Evangelho é a verdade de um Deus que se fez carne, de alguém que desce de uma condição espiritual, considerada elevada, para a material, até então considerada inferior. A ascese cristã não deve ser do tipo que prega que o corpo é mau e que dele devemos nos desprender para chegar à dimensão espiritual. Cristo veio em carne e anunciou a chegada do Reino de Deus aqui na Terra. A realidade espiritual do humano existe na realidade material.
Muito da tendência do não envolvimento com a busca e a prática da justiça está ligada a esse ascetismo, uma pretensão de espiritualidade separada da matéria. Fala-se de disciplinas espirituais e de práticas devocionais fazendo referência apenas a oração, leituras bíblicas, jejum, cultos coletivos, etc. Não que estes elementos não sejam importantes, mas a vida espiritual não se resume a isto. Justiça social também é parte da vida e, portanto, também integra a vida devocional, mas também não deve ser encarada como se fosse somente mais uma disciplina espiritual, um apêndice da vida.
Contudo, não devemos procurar um trabalho social para estar bem com Deus, ou para ter a consciência aliviada, ou para sentir que estamos fazendo a nossa parte. Não, não é nada disto. E infelizmente isto também é muito comum: pessoas se envolvendo com os problemas dos outros, pensando que assim estão resolvendo seus próprios problemas. Esta última atitude é apenas um reflexo do individualismo ensinado pelo sistema em que vivemos. Não é isto que deve orientar quem segue a Cristo na busca e na prática da justiça. O que o Evangelho traz é a perspectiva de uma vida de missão à luz do Reino de Deus. Reino de Deus implica diretamente em viver os princípios trazidos e resgatados por Cristo, de modo prático, com ações concretas. O amor pregado por Jesus é sobretudo um amor prático, que está ligado a um fazer, ligado a usar de misericórdia para com o próximo (Lucas 10: 37).
Que nosso servir a Deus aconteça através do nosso serviço ao próximo. Que o amor que dedicamos a Deus seja manifesto concretamente no nosso amor ao próximo. Mas podemos nos perguntar: quem de fato é nosso próximo? Podemos também nos perguntar: como agir, como fazer justiça, como clamar por justiça de um modo que transforme as vidas das pessoas de uma maneira efetiva? Quando nos lançamos sobre a busca e a prática da justiça, logo percebemos que há mais perguntas e dúvidas do que certezas e respostas-prontas. Aliás, devemos fugir das repostas-prontas. Neste terreno, elas são uma armadilha terrível.
Fiquemos então com a certeza de que o Evangelho nos traz uma mensagem de comprometimento com o Reino de Deus e sua justiça e de que é preciso esforço e dedicação para viver neste caminho. É preciso preparar-se, capacitar-se, conhecer as realidades diferentes da nossa, deixar de lado um monte de preconceitos, etc.
É o voluntariado que vai solucionar todos os problemas? É a educação? É a ação da polícia? É a realização da reforma agrária? É a micro-política? É a visitação? É a alfabetização? Uma ação individual isolada muda uma realidade? Restam muitas perguntas sem resposta-pronta, e para resolver ou dissolver estes problemas é preciso lançar-se sobre este caminho, de prática e busca da justiça, que mistura uma série de elementos. Está claro que não é apenas um tipo de ação que dará conta dos problemas à nossa volta. A missão é integral, e deve ser pensada e realizada deste modo. Fica para nós o princípio vivo do Evangelho de Jesus que pede que dirijamos nossa atenção para a Natureza e os oprimidos da Terra. O cuidado é o novo-velho paradigma do cristianismo. Por isso afirmamos que justiça social também é vida devocional.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Palestra Gratuita dia 22/07/08: Psicologia Jurídica
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Palestrante:
Christine Vieira Pereira - Psicóloga (CRP 05/30809), Especialista em Psicologia Jurídica pela UERJ, Profissional Associada ao Programa de Formação em Direitos da Infância e da Juventude - Pró-Adolescente/ Instituto de Psicologia/UERJ e Coordenadora Acadêmica do Curso de Extensão em Psicologia Jurídica/IBHA
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Dia:
22 de Julho de 2008 (terça-feira)
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Horário:
das 18:00 às 20:00h
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segunda-feira, 14 de julho de 2008
Por uma Educação Inclusiva
O conceito de Educação Inclusiva vai além do de Educação Especial. Esta última estava preocupada sim com a educação de pessoas com necessidades especiais, mas seus métodos eram ainda segregadores: separavam-se os alunos com algum tipo de necessidade especial dos que aparentemente não apresentavam nenhuma necessidade. A Educação Especial trouxe grandes avanços para a inclusão de pessoas com deficiências auditivas e visuais no Brasil: ainda no século XIX foram criados o INES e o Instituto Benjamin Constant, o primeiro para a educação de surdos e o segundo para a educação de cegos. Contudo, a perspectiva da Educação Inclusiva hoje pretende ir além dos métodos que separam e agrupam os alunos conforme suas deficiências ou capacidades. A Educação Inclusiva pretende incluir os alunos com deficiência no ensino regular, na sociedade, no mercado de trabalho, nas áreas de lazer, etc. A Declaração de Salamanca de 1994 foi um grande avanço neste sentido[1].
No contexto do ensino regular, surge então o desafio das adaptações curriculares, que são modificações de forma e conteúdo das aulas. Estas mudanças na abordagem são feitas pensando-se na participação e no melhor aproveitamento de um ou mais alunos que apresentem alguma necessidade educativa especial. No caso de um surdo, por exemplo, faz-se necessário um intérprete; no caso de um cego, é aconselhável o uso de materiais que possam ser tocados e ouvidos. Não podemos esquecer que esta proposta das adaptações curriculares dentro do ensino regular, trazida pela educação inclusiva, é um enorme desafio para uma sociedade como a nossa, que perpetua modelos de educação que estimulam sempre a competitividade entre os indivíduos, e não a solidariedade. Vemos como exemplo disto algo bastante comum em diversas escolas: o ranking de alunos, defendido pela idéia de que representa estímulo positivo aos estudantes. É freqüente também encontrarmos, nas mesmas escolas, turmas separadas e organizadas conforme o rendimento dos alunos: colocam-se os alunos “problemáticos” numa turma e os com notas elevadas em outra. Isto é a manutenção de um modelo segregacionista.
Vemos então como a educação é um espelho da sociedade em que vivemos e como esta sociedade é também reflexo da educação que recebemos, oferecemos e construímos. Deste modo, o debate da Educação Inclusiva está também atrelado a questões como o acesso aos meios de transporte para portadores de deficiência física. Quantos ônibus ou estações de trem e metrô estão adaptados hoje? Por que continuamos a ver as leis sendo descumpridas e pouco ou nada fazemos para que sejam obedecidas? Pensar numa educação inclusiva é também pensar numa cidade inclusiva e numa sociedade mais justa. O empoderamento das pessoas com necessidades especiais é um dos maiores desafios neste sentido e já há toda uma movimentação em torno das políticas públicas que visam a inclusão de pessoas com deficiência. A Educação Inclusiva nos leva a pensar nas diferenças sócio-econômicas entre os indivíduos, pois estas também representam formas distintas de se ter acesso a educação, a mercado de trabalho, a bens culturais, etc. O desafio da Educação Inclusiva não fica apenas na questão do acesso, mas exige também um compromisso com a garantia de permanência das pessoas com necessidades especiais nas instituições de ensino, de modo que tenham assim um real e efetivo aproveitamento dos saberes que estão sendo construídos. Também já se percebeu que na Educação Inclusiva não há espaço para a Educação Bancária, tão criticada por Paulo Freire. Deve-se então pensar num processo de ensino-aprendizagem não em que haja simplesmente conteúdos a serem transmitidos, mas antes que haja saberes a serem construídos com os alunos, a partir de suas dificuldades, facilidades, deficiências e características próprias.
[1] Num artigo escrito coletivamente (Edicléa Mascarenhas Fernandes, Ana Cristina Freire da Silva, Helio Ferreira Orrico e Annie Gomes Redig) e intitulado A Disciplina Prática Pedagógica em Educação Inclusiva no currículo das licenciaturas da universidade do Estado do Rio de Janeiro: uma proposta de formação reflexiva, lemos que a Declaração de Salamanca de 1994 “representou um marco favorável à inclusão, por fortalecer a idéia de que as escolas regulares devem receber todas as crianças, independentemente das dificuldades e diferenças existentes, quer física, social ou lingüística, procurando respeitar os diferentes ritmos de aprendizagem e elaborando, portanto adaptações curriculares que permitam estratégias de ensino que assegurem uma educação de qualidade; onde a discriminação e o preconceito sejam ressignificados.”.
sábado, 12 de julho de 2008
EM MEIO AO VAZIO
por Vinicius, Alessandra e Paulo Roberto,
perguntei se Jesus, neste imenso deserto,
a flor tão cedo tomada renascer faria.
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Penetrado também pela vil artilharia
que calou o sorriso do seu João Roberto
e lhes fez a mesa, a casa e a vida vazia,
por fé lhes afirmo que Jesus está por perto.
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Junto na luta por justiça vida afora,
Ele enxuga suas lágrimas de saudade
e nunca esquecerá quando poucos lembrarão.
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Enquanto nos espera para a eternidade,
Ele quer que lhes pergunte, além da indignação:
O que posso fazer por vocês aqui e agora?
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quarta-feira, 9 de julho de 2008
18 anos da criação do ECA
ECA 18 anos
"Acontece na próxima segunda, dia 14, o encontro ECA 18 anos. O evento pretende celebrar o aniversário da criação do Estatuto da Criança e do Adolescente, além de avaliar sua aplicação ao longo destes 18 anos."
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Crianças do Abrigo Alma pedem ajuda
O Abrigo Alma - Associação Lar Missionário de Amor - localizado na Praia da Bandeira, 475 e que atende em regime de internato crianças vítimas de maus-tratos da família, está precisando de ajuda. A Petrobrás que mantinha convênio com a instituição desde setembro de 2007, rescindiu o contrato antes do tempo previsto. De acordo com a diretora do abrigo, Ilma Santos, o acordo que deveria durar um ano, foi finalizado em março porque muitas cláusulas do contrato não foram cumpridas e os repasses de dinheiro não foram feitos regularmente, prejudicando o trabalho do abrigo.
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quinta-feira, 3 de julho de 2008
Batalha Naval
Pedro Luís & A Parede
J9 ainda era tão menino,
já dava tiros na água e afundou que nem submarino.
M não era mais que um pivete,
mas já portava nos braços umas AK-47.
D10, A11, L16, não importa a letra ou o algarismo vai chegar a sua vez. (2x)
E esta batalha não é de confete,
parece naval mas é batalha terrestre.
Na terra da alegria, país do carnaval, na cidade
maravilha a coisa vai mal.
C15, S14 já conhecem de berço o poder de uma 12,
sinal da cruz, hora do credo,
não tem mais letra no nome, vai morrer cedo.
Não é mole ser alvo, tampouco ser negro, o ponto é um tiro na palavra que virou segredo. (2x)
Não pode ter nome, só pode letra. Não pode ter olhos, só tarja preta. (2x)
Quem é o menino do jornal?
Quem é o submarino da batalha social? (2x)
Não pode ter nome, só pode letra.
Não pode ter olhos, só tarja preta. (4x)
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Situação do Abrigo A.L.M.A. (por Ilma Santos de Souza)
"A terra foi feita para todos"
sexta-feira, 27 de junho de 2008
"Justiça Social Também é Vida Devocional": conferências
terça-feira, 24 de junho de 2008
Notícias e pedidos: ABRIGO ALMA!
desde já um pedido: até 20 de Julho, vamos recolher doações em dinheiro para pagar uma van para as crianças do ALMA participarem de pelo menos um dia de EBF (24-27/07).
Se você quer ajudar pode entrar em contato direto comigo, com a Renata Pereira (esposa do Fábio Aguiar) ou com o Pr. Marcos Romão.
Pedro: 88769504
Renata: 81869353
Romão: 92995572
Sobre a mais recente visita (dia 21 de Junho): um pequeno testemunho
Bom,
acabou que só fomos eu e uma amiga minha que não é da igreja. Foi a segunda vez que a Clarisse foi. Ela, mais uma vez, gostou muito de ter estado lá.
O que fizemos? Inscrevemos todas as crianças nas fichinhas da EBF de Julho, compramos um botijão de gás para o abrigo e passamos um tempinho brincando e conversando com as crianças.
Os irmãos M., L. e B. continuam no abrigo: a Justiça autorizou a volta deles para a mãe, mas o processo de readaptação, segundo Dona Ilma, diretora do abrigo, deve ser feito com cautela.
A situação na qual estas crianças são colocadas é bastante delicada: não basta afastá-las de seus pais porque estes lhes fizeram mal um dia. Há todo um vínculo afetivo entre eles que ainda é muito forte.
Uma cena: uma mãe acabava de visitar seu filho naquela manhã, fechei o portão para ela ir embora, e o que a criança faz? Me bate! Maneira de reivindicar a mãe, dizer que quer a mãe ali com ela, ou que quer ir embora junto com a mãe.
Outra cena: algo que sempre acontece, precisamos ir embora e as crianças não querem nos deixar partir, pulam no nosso colo, dão abraço, beijo. As carências são muitas! Elas realmente precisam de pai e mãe pra cuidar, dar carinho e atenção, não é uma visitinha esporádica que muda a condição delas. Mas ainda assim esperamos que faça com que não se sintam de todo abandonadas e que se sintam um pouco mais amadas!
Bom, é isso que eu tinha a compartilhar com vocês.
Espero vocês lá dia 6 de Julho (Domingo): haverá um "arraiá" em frente ao abrigo. É mais uma oportunidade de conhecer a realidade das crianças e do abrigo.
Um abraço a todos e a PAZ de Deus,
segunda-feira, 23 de junho de 2008
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Violência, armas, exército e milícias
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Eleições do Conselho Tutelar - 1º de Junho
Dia:01/06/2008Horário: 9 às 17 horas
Apesar de ter pouca (ou senão nenhuma) divulgação na mídia é importante que cada um faça a sua parte. O Conselho Tutelar é o órgão encarregado de garantir os direitos fundamentais da criança e do adolescente: direito à vida (leia-se com dignidade), à saúde, à educação com qualidade, à liberdade, o direito à cultura, respeito, esporte, lazer, formação profissional. As atribuições desse Conselho estão expressas no Estatuto da Criança e do Adolescente. O Conselho Tutelar é composto de 5 membros diretamente, escolhidos por eleição, pelos cidadãos. No RJ, são 10 Conselhos Tutelares, então no próximo dia priemeiro serão eleitas 50 Conselheiros Titulares e 50 Suplentes.Para votar basta levar o Título de eleitor e documento de identidade. O local de votação é baseado em sua zona e seção eleitoral, bastando visitar o site: http://www.cmdcario.rj.gov.br/dowloads/del_701.doc
domingo, 25 de maio de 2008
O PODER DA ARTICULAÇÃO
terça-feira, 20 de maio de 2008
BALADA PARA OUTRAS ISABELAS
"BALADA PARA OUTRAS ISABELAS
lisieux
Olá! Eu vim lhe contar
um pouco da minha história...
Peço atenção, seu "dotô",
um instante, não demora...
Meu nome não é Isabela
nem "caí" de uma janela
do quarto no sexto andar...
(será que pensaram, os insanos,
que ela sabia voar?)
Não moro num prédio equipado,
não tenho motos, brinquedos,
nem piscina pra nadar...
Eu brinco, às vezes,
nas poças de chuva,
com gatos, latinhas,
bolinhas de gude...
isso quando não tenho
que a mãe ajudar...
Não sei dançar, e não brinco
como menina educada,
porque aprendi, desde cedo,
lá no morro onde nasci,
que não importa o sexo da criança:
menino ou menina, a experiência,
é viver o teatro
da sobrevivência...
Não me chamo Isabela...
nem fui morta (ainda)
por meu pai ou madastra...
mas morro um pouco,
a cada dia,
quando sou espancada.
E morro também,
assim, engasgada,
obrigada a me calar
quando tenho mãos sobre mim...
nem sempre a me sufocar,
mas explorando,
de um jeito esquisito,
que nem entendo direito,
o meu corpo sem contornos...
Meu nome, não é Isabela...
Não tenho cabelos lisos,
nem tenho olhinhos espertos...
Ao contrário: meus olhos são opacos,
talvez, por não querer enxergar
minha dura realidade...
Também não faço teatros,
lá no palco da escolinha
... isso não é para mim...
Quando vou à escola,
é somente pra comer
a merenda que me dão...
pois muitas vezes, em casa,
não temos sequer o pão...
O máximo que sei é correr:
morro abaixo, morro acima,
entre os carros dos sinais...
para ganhar um trocado,
ou para fugir dos adultos,
que insistem em me machucar...
Eu não me chamo Isabela...
mas, como ela,
(ou até mais!)
eu sofro... e diariamente...
Tenho marcas de pancadas,
queimaduras de cigarros,
tenho ossos fraturados,
boca sangrando, hematomas,
que mãos e pés gigantescos
me provocam sem motivo...
Não morri, como Isabela...
Ainda não... mas irmãos,
amiguinhos, conhecidos,
eu sempre vejo morrer...
Quem matou? Nunca se sabe...
"ele caiu", "tropeçou"
"queimou-se por acidente"
"estrupada?", "coitadinha"...
"não fui eu", diz o padrasto,
"nem eu", diz a mãe omissa...
e eles não têm nem quem reze
para eles, uma missa...
Eu não me chamo Isabela...
sou Maria, Rita, João...
Sou Josefina, sou Mirtes,
sou Paulo, Sebastião...
Sou tantas, tantas crianças,
que todo dia a omissão
de todos deixa morrer...
Engraçado é que ninguém,
faz passeata por mim
a imprensa não divulga,
o "figurão" não se importa,
a classe média não grita,
os ricaços dão de ombros...
Que hipocrisia é essa,
de chorar por uma só?
São tantas as Isabelas
violentadas sem dó...
Mas que importam
os escombros,
a escória da sociedade?
Se não me chamo Isabela,
não mereço piedade.
Que o triste caso da pequena Isabela, sirva pra que abramos os olhos para o que acontece, todos os dias, com as nossas crianças..."
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Quero lembrar aqui também do ECA, acesse-o aqui no blog (coluna da direita)! Tem uma relação com a poesia apresentada acima!
"É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor." (Artigo 18 do ECA-Estatuto da Criança e do Adolescente)
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Oração com olhos e ouvidos atentos
Diante disso, podemos pensar numa oração diaconal, ou seja, uma oração vivenciada no serviço ao próximo, ao necessitado, ao pobre. Para isso, devemos estar atentos a uma educação de nossos sentidos em relação àquele que necessita. É comum orarmos de olhos fechados (sem nenhuma justificativa clara, bíblica ou teológica). Entretanto, a oração no contexto da missão integral deve ser feita de olhos e ouvidos bem abertos.
O profeta Habacuque tinha os ouvidos atentos ao sofrimento alheio. Seu livro é um diário de oração, em que registra suas inquietações diante da violência e injustiça causadas pelo avanço bélico do império babilônico. Interessante é a “canção de zombaria” (2: 6-20) dos povos atacados pela Babilônia e que “um dia ririam” de seu opressor. As exclamações, os cinco ais, do livro são imprecações que não eram raras na Antigüidade, expressando desprezo e desejo de vingança em relação àquele que trazia guerra, violência, dor e destruição. Podemos fazer uma pequena digressão para observar que por trás dos ais “prometidos” aos babilônios havia, primeiramente, os ais dos povos oprimidos que sofriam os ataques da guerra.
É necessário, portanto, educar nossos ouvidos para perceber os gritos de violência e injustiça sofridas, muitas vezes diariamente, sem, no entanto, haver uma guerra iminente, como era no contexto do profeta Habacuque. Esse tipo de percepção deve preencher nossa vida de oração, como uma atitude profética.
Já, Amós, o vaqueiro-profeta de Tecoa, não acreditava no que via, no sentido que ele foi despertado para exercer sua vocação a partir de seu olhar, daquilo que estava diante de seus olhos, diariamente. Ele vivia cuidando de rebanhos e de figueiras bravas (7: 4-15) e foi nesse contexto, e não em escolas de profetas, que Deus lhe abriu os olhos para as injustiças e desobediências das nações ao seu redor, inclusive Judá e Israel.
Aqui, temos é uma exortação para que abramos os olhos, de forma profética, diante de nossa realidade, da realidade brasileira, no nosso entorno próximo, seja em nossa vizinhança, seja na universidade, na comunidade eclesiástica, na cidade, no estado, na região, no país, na América Latina, no mundo globalizado.
Com olhos e ouvidos atentos ao próximo e a nosso contexto, nossas orações convidarão o Reino de Deus (Venha o teu Reino!) para perto, encontraremos, Jesus no outro e atuaremos como profetas denunciando injustiças e anunciando as Boas Novas.
Rodolfo Silva
Acessor de Diaconia da ABUB
terça-feira, 6 de maio de 2008
1º Encontro de Capelania em Ita
terça-feira, 29 de abril de 2008
Abrigo ALMA por ele mesmo
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"Sou diretora do Abrigo ALMA, Sr.ª Ilma Santos de Souza, e informo aos leitores desta notícia que a ONG CIEDS não vem cumprindo desde o início do projeto até a presente data com a Proposta de melhorias em nossa instituição, informamos que os repasses não são feitos regularmente, o que veio a prejudicar nosso trabalho. Cabe ressaltar que, o Convênio que deveria ser até Set/08 está previsto para ser rescindido no início de Abril/08, por inúmeros motivos desagradáveis."
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"Srs. Leitores,Eu, Ilma Santos de Souza, diretora do Abrigo ALMA, venho informar a todos que o Convênio foi Rescindido no dia 31/03/08, os 23 funcionários que haviam sido contratados foram demitidos por conta do término da Parceria, esta situação causou muitos transtornos, existem 23 pessoas desempregadas, inclusive no dia do pagamento das Rescisões de Contrato de trabalho com os funcionários, a ONG, CIEDS, que administrava todo a verba do projeto, emitiu cheques sem fundo aos funcionários, no último dia de prazo para pagamento, causando mais transtornos no término do Convênio, os funcionários devolveram os cheques ao CIEDS, e revindicaram a multa do art. 477 da CLT, no dia seguinte dia 11/04, receberam os pagamentos com a multa incluída.Esse Convênio que seria para mim um sonho realizado tornou-se um verdadeiro pesadelo. O Abrigo retornou a sobreviver exclusivamente de doações e contando a ajuda de voluntários nas atividades diárias por não mais nenhum funcionário para executar os serviços. Voltamos a estaca zero, contudo o Abrigo ALMA foi o maior prejudicado, digo, as crianças.Mas, essa história não vai terminar assim...
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Ilma Santos"
Juventude, precisamos orar e agir pelo Abrigo ALMA!
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Hidroteologia, contemporânea como a vida (Carlos Queiróz)
A transposição das águas do Rio São Francisco é um dos temas mais polêmicos da agenda brasileira. O projeto, em resumo, destina-se a desviar enormes trechos do Velho Chico para áreas de seca – contribuindo, teoricamente, para a solução do centenário drama nordestino da escassez de água –, e é bandeira prioritária do governo Lula. Os principais argumentos a favor da obra giram em torno da possibilidade de irrigar 300 mil hectares de terras e transformar o sertão em um pólo agrícola, sobretudo de fruticultura, gerando empregos e renda para a região. Doze milhões de pessoas seriam beneficiadas em 268 cidades, de centros urbanos como Campina Grande (PB) e Caruaru (PE) a pequenas vilas encravadas no agreste.Recentemente, o bispo católico Luiz Cappio, com sua greve de fome contra o projeto, chamou a atenção da opinião pública brasileira e internacional para o que considera um equívoco. No entender do religioso, a transposição vai causar mais problemas que soluções. Minha história de vida, juntamente com o trabalho na Visão Mundial, me propiciam uma vocação pastoral marcada pela poeira e pelo sol escaldante do meu querido sertão. Sinto o pó de argila impregnado aos dedos, amolgados pelo atrito das pedras nas sandálias de camponeses pobres. Nas épocas de estiagem, observo o vento morno acariciando as resistentes folhas de carnaúba. A cor cinza da caatinga, formada por gravetos secos, está sempre tatuada na minha memória.
quinta-feira, 10 de abril de 2008
O que aconteceu na Conferência Livre de Juventude do dia 1º de Março na Itacuruçá?
Número estimado de organizações participantes: 4 – Rede FALE; Aliança Bíblica Universitária do Brasil (ABUB); Igreja Batista Itacuruçá; Ação Jovem.
Breve resumo do debate de contextualização
Palestra-debate com Alexandre Brasil Fonseca, sociólogo e membro do CONJUV. O palestrante trouxe dados e indicadores sobre a situação dos jovens no Brasil – seus sonhos, medos e desafios. Expôs a questão da violência e da morte no Brasil, referindo-se ao texto bíblico de denúncia à violência e a desigualdade escrito pelo profeta Habacuque. Foi enfatizada a importância da participação da juventude na construção de políticas públicas. O atual contexto político relativo à juventude foi apresentado e analisado. Questionou-se o quanto os jovens têm participado dos processos políticos em relação a outras épocas da história do país, verificou-se que este é um dado bastante relativo à localização de quem observa os jovens. Há de fato um bom número de jovens se posicionando politicamente em diversas áreas. No entanto, há ainda uma disparidade entre o número de jovens mobilizados por organizações religiosas (aproximadamente 60% das organizações de juventude são de cunho religioso) e sua representatividade no processo de construção das PPJs. Por mais que haja divergência entre visões e práticas sócio-políticas, é preciso se lançar sobre o caminho da participação. Através da participação efetiva, a juventude tem chance de fortalecer a democracia, defendendo seus próprios direitos.
Listagem das bandeiras mapeadas (da mais para a menos recorrente)
- Maior incentivo e apoio a participação de jovens ligados a movimentos religiosos na construção das PPJs.
- Combate a discriminação racial.
- Combate as injustiças sociais e desigualdade de renda.
Os temas que foram discutidos nos GTs da Conferência:
Educação; Meio Ambiente; Cidades e Territórios; Mídia; Liberdades Democráticas; e Participação Política.
Breve avaliação da Conferência:
A Conferência Livre de Juventude promovida pela Rede FALE, pela ABUB e pela Igreja Batista Itacuruçá foi um evento pioneiro e visionário na mobilização da juventude evangélica carioca. Contando com a participação de mais de 40 pessoas inscritas, a conferência contou com variadas atividades que aproximavam a prática religiosa protestante à discussão das Políticas Públicas de Juventude – dentre essas, destacamos os momentos de oração, os grupos de trabalho (GTs) e a Plenária Final. Quanto a esta última atividade, importa dizer que a prática da decisão coletiva, comum às igrejas de tradição batista, foi um exercício de cidadania e respeito, apontando de forma decisiva algumas importantes propostas para a participação da juventude evangélica brasileira na Conferência Nacional de Juventude.
(Estas informações foram enviadas em outro formato para o CONJUV. Se você quer ter acesso ao documento original mande-nos um email. As principais informações da Conferência Livre seguem abaixo na postagem que traz DESAFIOS E SOLUÇÕES.)