sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Boletim de Oração (FALE)

Todo mês sai, virtualmente, um Boletim de Oração do FALE. Se você deseja recebê-los ou enviar seus pedidos e agradecimentos, envie um e-mail para oracao.fale@gmail.com.
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O Boletim traz informações sobre o que acontece em vários lugares do Brasil em que há presença da Rede Fale.
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Conheça o blog do FALE www.fale.org.br e... "Fale: levante sua voz contra a injustiça!"
Um dos valores-chave da rede:
Oração: cremos na importância e no poder da oração e na responsabilidade de orar pela transformação na vida dos indivíduos e nas situações de injustiça social e pela salvação da nossa geração. (informação disponível no blogue da rede)

"Seja Participante ativo do nosso Boletim de oração! Interceda, peça e comente suas ações." (extraído do Boletim de Novembro/2008)

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

FALE no RJ (2)

Você encontra mais informações sobre os encontros do FALE ocorridos em Outubro no blog do fale (www.fale.org.br)

Leia aqui o relato de Caio César Marçal, coordenador da Articulação Nacional do FALE e conselheiro do CONJUVE.

"Levante sua voz contra a injustiça!"

sábado, 25 de outubro de 2008

Fale no RJ

"Levante sua voz contra a injustiça"

Nos dias 18 e 19 de Outubro de 2008, cerca de 30 pessoas estiveram reunidas em encontros do FALE no Rio de Janeiro e em Niterói. Na sexta-feira dia 17, Caio César Marçal, Articulador Nacional do FALE, que participou dos encontros, esteve presente também em Seropédica, visitando um grupo de ABUB na Rural (UFRRJ) e se reunindo também com Ednaldo e Pedro, articuladores do FALE para o Rio de Janeiro.


Roda de diálogo na Igreja Presbiteriana de Vila Isabel, Rio.

Os encontros nessas três cidades foram importantes para apresentar as propostas do FALE para muitos jovens, que hoje já atuam em igrejas locais e/ou com movimentos como a ABUB (Aliança Bíblica Universitária do Brasil, o EPJ (Evangélicos Pela Justiça), o CARE (Capacitados para Repartir) e o Alfa & Ômega. Pessoas de pelo menos 8 igrejas diferentes estavam reunidas, sendo que várias delas decidiram fazer parte de um grupo local do FALE. Hoje ainda não existem grupos locais do FALE em nenhuma dessas três cidades, não existe um corpo efetivo de pessoas levantando uma agenda local para a ação. Os encontros em Niterói e no Rio foram realmente momentos muito bons para a articulação.

Exibição do curta Cristo e o Processo Revolucionário Brasileiro, no Rio.
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Cada cidade tem características diferentes, e os grupos e pessoas que estiveram presentes nos encontros apresentaram demandas específicas. É muito provável que a agenda local dos futuros Grupos FALE no RJ fique a serviço das demandas que já são percebidas e reconhecidas hoje. Tínhamos ainda presente no encontro em Niterói uma pessoa de uma igreja da cidade de São Gonçalo, de lá também se espera a formação de um grupo local que tenha uma agenda própria.

Roda de diálogo na Igreja Cristã da Aliança, em Niterói.


Em todos os encontros contamos com a participação e o apoio das igrejas locais (membros e pastores) que nos receberam, e por isto agradecemos à Igreja Presbiteriana de Vila Isabel e à Igreja Cristã da Aliança.
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Roda de diálogo na Igreja Cristã da Aliança, em Niterói.
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Há muita coisa ainda a ser consolidada em próximos encontros e reuniões, mas esse final de semana de articulação foi decisivo para a mobilização de pessoas que já entenderam que é preciso buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua Justiça!

Junte-se a nós e FALE em favor da justiça!

www.fale.org.br

contatos:
pedrojustica@gmail.com (Rio de Janeiro - Pedro)
hets25@hotmail.com (Seropédica - Ednaldo)

domingo, 19 de outubro de 2008

Capelania Hospitalar

Relato de uma vivência no Hospital do Andaraí
por Gabriela Borges
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Penso que muitos não sabem o que é a capelania (hospitalar).
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Capelania é uma estratégia de levar pessoas a terem experiências com Deus e então entregar suas vidas a Ele. Como diz o Pastor Miguel­- não pregando Cristo, mas levando o amor de Cristo.
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Muitos que estão no hospital querem ser ouvidos, e nós “emprestamos nossos ouvidos”. Diferente do evangelismo que conhecemos, nós ouvimos mais e falamos menos. Dando assim importância à pessoa e sua história de vida. E com carinho e o amor de Cristo, semeamos a Palavra; com palavras e gestos.
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No hospital nós não falamos de igrejas, instituições, de religião. E sim de Jesus e do seu amor.
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Os voluntários e os capelãos vão ao hospital, desprovidos de todo tipo de preconceito e com a certeza de que são meros instrumentos nas mãos de Deus. É importante neste trabalho que se tenha vocação (o “chamado” de Deus), paciência, que tenha intimidade com Deus, é necessário se ter flexibilidade; pois no hospital existem regras e é fundamental que a equipe de capelania siga essas regras. Ter boa saúde, ter autocontrole e "amar" ir ao hospital.
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A capelania hospitalar tem atuação em visitas de leito a leito, apoio pré e pós cirúrgico, terapias de urgência (UTI/emergência), assistência a pacientes terminais, assistência a familiares e/ou acompanhantes, assistência a funcionários, atividades relacionadas à arte dentro dos hospitais.Enfim, é um lindo ministério! E Deus têm agido!
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Caso você queira conhecer o trabalho mais de perto, ter mais informações ou até mesmo quer participar da equipe de capelania; entre em contato: gaby_topazio@hotmail.com

Pedidos de oração:

*pacientes

*pelo capelão Pastor Miguel Kopanishyn

*pela capelã Silvia Migueis (coordenadora da pediatria)

*equipe de capelania e de saúde

*pelo hospital

*banco de leite

*outras necessidades

Veja isso como um desafio!

Um texto bíblico para refletir: Mateus 25. 35-40

"Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram;necessitei de roupas , e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram. Então os justos lhe responderam: 'Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos? Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar?' O Rei responderá: 'Digo-lhes a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram.''

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Um grito contra a injustiça!

Dia 18 de Setembro deste ano, estive no CENSOPEF (Centro Social Petronilha Eugenia Figueiredo) mantido pela PIB em Centenário, Duque de Caxias - RJ.
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Tratava-se de um encontro com algumas lideranças locais e nacionais. Lá estavam presentes pastores de igrejas batistas, de igrejas Assembléia de Deus, um padre da Igreja Católica das redondezas, algumas pessoas da Visão Mundial, pessoas do ISER, moradores da região, pessoas envolvidas com o trabalho do Centro Social, e até mesmo crianças beneficiadas pelo trabalho social ali realizado.

O encontro foi realizado como uma forma de grito lançado pelo pastor Marcos, pastor da PIB em Centenário, contra a injustiça. Em Agosto, vários jovens envolvidos com o tráfico foram mortos pela polícia. Quase não foi notificado na mídia.

A mídia e a sociedade legitimam essas mortes pelo fato daqueles jovens estarem envolvidos no tráfico. Leandro tinha 17 anos, chegou a participar da PIB em Centenário, e morreu 8 meses depois de entrar para o tráfico.

Os cristãos não podem legitimar a morte de ninguém. Nem de um jovem que se envolve no crime.

No evento, o pastor Ariovaldo Ramos (Visão Mundial) lembrou-nos de que é preciso:

“ ...rever o conceito de progresso no Brasil. O progresso não pode ser medido em números. O progresso tem que ser medido em transformação social e em dignidade humana.”

Comentou ainda que geralmente quem assume o poder no Brasil, não assume o serviço e isto não pode mais ser tolerado.

A seguir um trecho do e-mail do Pastor Marcos (PIB em Centenário) falando da tragédia ocorrida:


"...a "chapa-ficou-quente" em Centenário. Intenso tiroteio na região conhecida como Lagoinha, Santuário, Morro do Sapo. Tudo na Vila Centenário.

Os 10 mortos faziam parte de nossa comunidade. Entre eles um que até ano passado estava como membro de nossa Igreja. Em meu último aconselhamento com ele, disse-lhe que sua escolha estava errada, mas que Deus e eu o amaria sempre. Disse a ele: Te amarei até na hora que precisar fazer seu Culto Fúnebre. Sua escolha não é de vida, mas de morte.

Fato é que ele foi alvejado e morto naquela operação policial. Entre os 16 corpos (10 do Centenário e 6 do Capivari) que estavam no IML o dele era o mais inteiro. Uma bala de metralhadora do coração. Um "rombo" naquele corpo, um "rombo" no nosso coração.

Levamos o corpo do nosso Leandro Rodrigues Gomes, 17 anos, para o Culto que aconteceu na sede do nosso Centro Social..."


Realmente, é muito difícil pedir para um indivíduo ou para um grupo de pessoas levantar a voz contra o poder das armas, do tráfico, da polícia, das milícias, dos coronéis. Diante da violência que podemos fazer? Como mudar essa realidade que se repete constantemente no Rio de Janeiro?