quinta-feira, 10 de abril de 2008

Relatório da Conferência Livre que ocorreu em ITA dia 1º de Março (Desafios e Soluções)

DESAFIOS E SOLUÇÕES
O número 1 é o Desafio 1, a ele corresp0ndem três soluções (1.1, 1.2 e 1.3). O número 2 é o Desafio 2, a ele correspondem três soluções (2.1, 2.2 e 2.3). E assim vai o relatório dos desafios e soluções até o Desafio 8.

1
Mesmo nas cidades, mas especialmente em regiões rurais há uma parcela muito grande da população não servida de água potável e rede de esgotos. Necessidade de controle popular da execução de projetos de atendimento sanitário.

1.1 Criação de parceria do setor público com o setor privado (PPP) para atender às necessidades de saneamento de todo tipo de população não atendida
1.2 Criação de agência reguladora para fiscalização do atendimento aos princípios de regularidade, continuidade, generalidade, solidariedade
1.3 Trabalho de conscientização das populações não atendidas quanto a: seu direito de ter saneamento básico; composição e destino dos impostos pagos

2
Ensinar a condição humana: somos todos um, parte da mesma criação – continuidade entre natureza e humanidade.

Diminuir o êxodo rural de jovens.

Reduzir o consumo de energia pelas cidades (75% do país).
Reavaliar os custos sociais do sistema agroexportador.

2.1 Incentivo à proliferação e solidificação de organizações da sociedade civil com atuação na área ambiental, especialmente na fiscalização de ações e de cumprimento de leis e normas ambientais.
2.2 Atuação responsável da mídia.


2.3 Conscientização desde a escola, fomentando a ação individual, familiar, coletiva pela preservação do meio ambiente, mesmo no meio urbano. Fomento à agricultura urbana.

3
Combate à cultura de violência.

Inte(g)ração comunidade-escola.

Combate à pedagogia da exclusão.

Equipes de apoio ao trabalho pedagógico.

3.1 Vigilância e atitudes que promovam sempre a gentileza, a solidariedade e um ambiente de colaboração mútua dentro da comunidade escolar. Para que essas práticas comecem na escola e cheguem até as outras esferas da sociedade. E a não submissão a situações de violência, seja esta objetiva e/ ou subjetiva.
3.2 Permitir que não só a comunidade vá até a escola, mas que também o movimento inverso aconteça a fim de integrar e enriquecer o fazer didático. Equipes interdisciplinares formadas por profissionais das áreas de ciências humanas e de saúde à disposição da escola e da comunidade.
3.3 Constante luta para que toda prática de ensino e aprendizagem que exclua e/ou oprima aqueles que estudam seja extinta.

4
Maior participação dos estudantes nas escolas e universidades.

Melhoria dos sistemas de avaliação das escolas e universidades.

Que todas as discussões e propostas dentro das instituições de ensino ou que digam respeito a elas tenham sempre a participação dos que estudam nelas.

4.1 Fim do vestibular. Fixação de políticas públicas que garantam mais do que o ingresso, mas também a permanência dos estudantes nas instituições de ensino até a conclusão de seus estudos. Sejam eles portadores de necessidades especiais, pobres ou mesmo vindos de diferentes culturas.

4.2 Reavaliação dos sistemas de classificação, em relação a metodologia, erro, etc. Que os projetos políticos pedagógicos levem sempre em consideração as histórias e saberes dos indivíduos-cidadãos que compõe cada grupo e sejam sempre entrelaçados com suas histórias e que tenham como ponto de partida suas visões do mundo.


5
Mais investimentos em educação.

Formação docente para todo aquele que ensina.

Formação continuada para o corpo docente das escolas com conteúdos interdisciplinares ou transdisciplinares.

5.1 Um maior compromisso com a fiscalização das verbas publicas a fim de garantir que o que é destinado para educação pública, chegue a seu destino final. Não obstante o investimento de mais recursos.
5.2 Mecanismos que permitam a todo aquele que se propõe a ensinar ter uma formação docente.

5.3 Que sejam garantidas aos docentes condições ideais para que possam prosseguir seus estudos, aperfeiçoarem-se e mesmo ampliar suas áreas de conhecimentos como forma de enriquecer suas práticas de ensino.

6
Alienação política e carência de discussões que incentivem a participação política da juventude evangélica;

Falta de divulgação das atividades e Políticas Públicas de Juventude por parte do governo;

Falta de espaço para a participação da juventude evangélica nos fóruns e conselhos de juventude.

Dificuldade de unidade e respeito à diversidade entre os diferentes grupos sociais, inclusive entre as denominações evangélicas, limita as possibilidades de dialogar e levantar bandeiras comuns à juventude evangélica brasileira.

6.1 Maior investimento do governo em divulgação das suas ações voltadas para a juventude. Promoção de campanhas pela Secretaria Nacional de Juventude que visem o diálogo entre os diferentes grupos religiosos no Brasil.

6.2 Consolidar os Conselhos de participação da sociedade civil e suas instâncias nos níveis estadual e municipal.

6.3 Aumentar a inserção oficial de representação de grupos da juventude religiosa nos conselhos de juventude.


7
Democratização da Mídia brasileira


7.1 Inclusão da disciplina Ética, Cidadania e Democracia no ensino fundamental e médio, tendo como objetivo básico ensinar aos educandos sobre seus Direitos e deveres e a pensar criticamente sua posição como cidadãos dentro da sociedade, incluindo questões relacionadas à mídia.
7.2 Propor Projeto de Lei que determine uma quantidade mínima de minutos informativos nos quais a mídia exporia artigos da Constituição Federal (CF) relativos à própria mídia e aos direitos e deveres constitucionais, com orientação a estes.
7.3 Criação de um órgão regulador do uso da mídia, a partir de discussões de âmbito e acesso públicos para a ampla participação da sociedade, objetivando a regulação das concessões de rádio e televisão, conforme o art. 21 da CF.

8
Visibilidade da Juventude na Mídia


8.1 Financiamento e incentivo para produções impressas e audiovisuais que expressem questões da juventude, atendendo a grupos e indivíduos deste segmento.
8.2 Criação de espaços de discussão sobre o problema do acesso e do aprendizado do uso de novas tecnologias.

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