terça-feira, 28 de agosto de 2012

Jumentinhos na Avenida Brasil




Roteiro que elaborei para o momento de "reflexão/debate/formação" do Encontro FALE-RJ do dia 11 de agosto/2012. Para entrar em contato com o pessoal do FALE-RJ: redefale.rj@gmail.com

Jumentinhos na Avenida Brasil (reflexões sobre o cap. 1 do livro Um jumentinho na avenida de Marcos Monteiro)

  • Teologia/fé e cultura/vida
“qualquer pastor [...] se sente tão anacrônico quanto um jumentinho puxando uma carroça em plena avenida [...] uma carroça (chamada igreja) cheia de objetos velhos e móveis usados. [...] repete as atividades dos jumentos de todos os tempos [...] seu anúncio anacrônico é triunfalista.” (p. 11)

"A melhor imagem para descrever a difícil tarefa da Igreja atual diante dos desafios da cidade seria compará-la ao ato de transferir uma montanha para o centro de uma grande cidade. A pergunta pastoral seria: Como relacionar o Sermão da Montanha – cerne e coração do evangelho –, com sua paisagem rural e antiquada, às igrejas contemporâneas e urbanas? Apesar de sermos urbanos, nossa mensagem é antiga e rural, nossa teologia é antiga e rural, nossos cânticos são rurais e nossa estrutura ainda reflete um mundo rural. Afirmamos que a fé capaz de remover montanhas é do tamanho de um grão de mostarda, mas a maioria de nós nunca viu um grão de mostarda nem imagina que a mostarda é uma planta. A única mostarda que conhecemos é a que usamos no molho do hot-dog.” (p. 86)

  • Olhares sobre a cidade/andar na cidade
- Visão limitada e pessimista
- Perceber outros jumentos
- ANDAR POR NOVOS CAMINHOS E REAFIRMAR A IDENTIDADE: “Ao andar por esses novos caminhos, ele reafirmou sua identidade e reencontrou a alegria e a dignidade de ser jumento.” (p. 12)
- Lançar perguntas sobre a cidade, repensar a igreja.

  • Nova Iguaçu, parábola do planeta
- Contradições, desigualdades e vantagens

  • “O Deus do rico não é o Deus do pobre”
- Teologia (uma atividade subversiva) => 3 movimentos: a rejeição da realidade, a revolução da realidade e a revelação da realidade
- Estrutura fragmentária, divisionista das igrejas, teologia denominacionalista, sem unidade formal.
- Cristãos urbanos experimentando a diversidade, mas não na igreja local.
- “O Deus que apresentamos nos púlpitos de nossas igrejas é um Deus que não se posiciona e um Cristo que não toma partido.” (p. 19) “O Jesus da Bíblia é diferente do Cristo dos púlpitos.” (p. 20)

  • Tirando o paletó e a gravata
- Estilo de vida
- “um diálogo inevitável com os movimentos populares. Ali onde se busca a justiça de forma organizada e insistente, se faz necessária a presença cristã como sal e luz.” (p. 23)

  • A roda grande girando dentro da roda pequena
- Espiritualidade: teologia integral (holística) aberta à ação do Espírito de Deus

  • A hora e a vez do jumento
- Reunir os jumentos da cidade, organizar, fazer balanço do que está dentro da carroça, tirar paletó, andar mais por favelas que por avenidas, proclamar.

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