domingo, 11 de dezembro de 2016

Primeiramente, Fora UPP!

Primeiramente, Fora UPP!
Já soube de relatos de hoje e dessa madrugada, tristes, terríveis de assassinatos na CDD e no Alemão... Na CDD, mataram o filho da Tati Quebra Barraco, um horror, meu Deus...
Enquanto houver Justiça (instituição) genocida, vai haver muita injustiça...
As armas de luta contra esse sistema são justamente mostrar o que o torna possível e como ele funciona. Quanto mais informação tivermos sobre como funcionam as regulações da mídia e do Estado sobre a violência, melhor!
Sugiro seguir e/ou baixar apps ligados aos grupos:
[e muitos outros]

[postado originalmente no meu facebook]

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

O OVO DO TECNICISMO CHOCOU = RACISMO

O tecnicismo sempre foi uma realidade, sempre embasou a expansão das escolas técnicas. O tecnicismo é alimentado por lideranças partidárias de várias matizes ideológicas. O tecnicismo é o modus operandi das escolas técnicas, que, por outro lado, recebem mais recursos (mais que as escolas comuns) pra funcionar e acabam sendo bem interessantes pros estudantes pra além da sua dimensão "técnica". Agora, a Câmara Federal aprovou a MP do Ensino Médio que aprofunda o tecnicismo, generalizando-o como regra pro E.M. comum. O discurso do "protagonismo juvenil" foi mobilizado/capturado pra fazer essa lei: "os alunos poderão escolher suas trajetórias e itinerários". A Base Nacional Curricular Comum é quem vai dizer o que importa no currículo, tudo centrado em 5 áreas, dentre as quais o estudante deverá escolher pra orientar sua formação: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional. Um detalhe importante: a escola do bairro não vai oferecer as 5 áreas, vai se concentrar numa ou noutra. Já sabe quem vai ter menos opções e recursos pra escolher a própria formação né? Isso mesmo, o "jovem protagonista", que não protagonizou essa lei; ao contrário, antagonizou ocupando mais de 1000 escolas em todo o Brasil. À repartição desigual de recursos na sociedade, Carlos Moore, escritor cubano-jamaicano, não dá outro nome: racismo.